19/01/2008

Identidade Dis(e)creta

Não botei foto, nem nome, nem e-mail, nem nada aqui. Sei que não é difícil descobrir quem sou eu, já que vou divulgar esse blog no meu orkut e em outros lugares onde você saberá quem sou antes de entrar aqui, mas vamos fingir que ninguém me conhece =D.
Não que eu tenha medo de dar a cara pra bater com as coisas estranhas que eu possa escrever aqui (só um pouco), mas tudo faz parte da idéia bobinha que eu tive quando pensei em fazer esse blog.
Mas vou aos poucos tentando me descrever, não fisicamente, porque isso realmente não importa, para você tentar entender um pouco daquilo que eu tenho pra dizer, e porque decidi criar esse blog. E quem sabe eu também ao me apresentar não consiga aos poucos me descobrir, e entender porque eu sou assim. Tudo parece que se resolve escrevendo, vamos ver se é verdade.
Breve prefácio de minha existência: jovem quase adulto, engenheiro em formação, solteiro desde sempre (leia: nunca namorei), frequentador de uma igreja protestante (em breve mais detalhes sobre a mesma), cristão, feliz, "mané", sonhador, apaixonado por livros e música, e quem sabe um pouco mentiroso.
Aos poucos conto minha história e encontro devagar as razões de ser assim.

11/01/2008

Hora de dar nome aos bois (... orntorrincos, zebras e araras)

Só pra avisar, eu queria dar uma prévia daquilo que pretendo colocar no blog. Se me sobrar tempo, criatividade e vontade, vou postar textos que eu mesmo escrevi, ou vou escrever, mas como isso não vai ser algo freqüente, e pra não deixar isso aqui sem movimento, vão rolar letras de música, vídeos, notícias, artigos de gente esperta (e que saiba escrever melhor que eu, o que não é muito difícil) e coisas desse tipo, como acontece em todo blog.
Tá certo esse tópico tá sendo inútil por enquanto, concordo, mas é só pra dar o tom de como as coisas vão acontecer, um negócio bem mal escrito, mas com a melhor das intenções e que eu espero que seja de alguma serventia pra quem ler. Mas tudo na maior simplicidade possível, sem frescura, pra que eu possa fazer alguém entender o que eu tenho pra dizer.
Não pretendo fazer desse blog algo essencialmente cristão, como talvez possa estar parecendo. Isso porque eu quero que qualquer um que leia o que eu colocar aqui se sinta a vontade. O que se vê hoje na maioria dos blog´s cristãos são postagens que afastam as pessoas não-cristãs, e essa com certeza não é minha intenção. Tá difícil me expressar, mas espero poder explicar melhor isso em outra oportunidade.
Às vezes as pessoas não compreendem quem Deus é, e que existem muitas coisas que ele criou que não se encontram dentro das 4 paredes de uma igreja, ou nas doutrinas de uma religião. Aí é que está o meu dilema maior, eu preciso encontrar esse ponto de equilíbrio, e é escrevendo aqui que eu pretendo encontrá-lo.
Afinal, sinta-se a vontade quando passar por aqui e desculpe a falta de talento para escrever, mais uma vez.

06/01/2008

O mundo atrás do meu guarda-roupa (??)


Antes, do antes, do começo e do início, nada melhor que uma explicadinha básica pra o nome tosco desse blog que por enquanto não passa de um endereço virtual, onde só eu mesmo é quem entra. E digo por enquanto porque eu sei que "very fast" isso aqui vai estar cheio de coisas, não sei exatamente que tipo de coisas, mas serão coisas, e muitas coisas. E se haverão visitantes ainda é uma dúvida, a intenção, a princípio é que sim, mas só de ter um lugarzinho pra eu botar minhas (de novo) coisas já tá ótimo, como eu já falei, mesmo que só eu leia.
Voltando ao nada, ou melhor à explicação ainda não iniciada do título. Pra quem não percebeu ainda o nome do blog faz referência à mais famosa obra de um escritor bem famoso hoje em dia. Nem sei o porque dessa última frase aí, que graça tem eu explicar tudo? Se você ainda não sabe de que obra eu tô falando (tá lerdinho hein...) vai ser fácil descobrir. Vamos então falar sobre o autor. Quando eu disse famoso hoje em dia foi pra lembrar que nem sempre ele foi tão conhecido assim, na verdade até era conhecido, mas não foi dado muito valor ao que escreveu, até que, como sempre acontece, Holywood faça alguma coisa pra botar alguém na mídia. Infelizmente Clives Staples Lewis, já não pode mais se explicar, faleceu a mais de 40 anos e não viu, digamos, o climax do sucesso de seu trabalho. Quando lamento sua morte é principalmente pelo fato de que a moral de sua obra estar sendo distorcida e ninguém com tanto poder como o próprio autor pra poder mostrar afinal o que ele realmente queria dizer. Mas não é minha intenção discutir isso aqui, pelo menos não agora. O meu propósito com o nome do blog não era mostrar que ele irá abordar assuntos referentes a Lewis, vai até passar bem longe disso, mas diria que tem um pouco a ver com a sua obra de nome parecido. Primeiro Crônicas de Várzea, irá realmente conter crônicas, não muitas, algumas, mas com certeza retratos da minha realidade, que comparado a Nárnia é uma várzea. Não várzea no "sentido geográfico", aquela região próxima às margens do rio, da lagoa, do brejo, mas no seu significado mais utilizado, no "sentido futebolístico", o famoso futebol de várzea aquele bem pobrezinho, do qual a maioria dos garotos já fez parte um dia, que nem sempre precisa de uma bola, ou até mesmo algo redondo para ser jogado, o futebol que todo mundo na verdade joga, às vezes feio, sujo, mas fazer o que, pra quem não tem campo, chuteira e bola de capotão. Mas além de minha realidade ser bem diferente de Nárnia, a minha habilidade com as palavras é ainda mais distante da capacidade de Lewis, afinal eu, calouro de engenharia, que nem um e-mail sabe escrever direito, não poderia nem sonhar em redigir algo que preste. Mas existe a velha teimosia, insistir no que a gente sabe que não vai dar certo, e principalmente a vontade de me expressar, de encontrar a verdade e mostrá-la aos outros. Razões não me faltam pra querer escrever, e quem sabe em breve eu conte (pra mim mesmo) algumas delas.
Espero que escrevendo afinal eu aprenda a escrever, me torne agradável de se ler, e quem sabe encontre respostas para as perguntas que eu tenho pra fazer (rima não-intencional, sorry!).